“NeoCriativa visita o Fundo Elas, no Rio de Janeiro, e participa do "Universo Negro Brasileiro", em Barcelona.”
Por Marina Fornasier
No ultimo mês de julho, o NeoCriativa, representado pelo Professor e Coordenador do
curso de Jornalismo da UNESP, Juarez Xavier, visitou o "Fundo Elas de
Investimento Social", no morro da Providência, Rio de Janeiro, e participou do "Universo Negro Brasileiro", em Barcelona, na Espanha.
O "Fundo Elas de Investimento Social", organização sem fins lucrativos, trabalha com mulheres de comunidades pacificadas,
desenvolvendo atividades criativas que ajudam na renda familiar. A visita ao
fundo fortaleceu as ideias desenvolvidas pelo NeoCriativa, que visam solucionar
problemas reais de comunidades carentes.
Sobre o Fundo Elas:
"Somos o único fundo brasileiro de investimento social voltado exclusivamente para a promoção do protagonismo de meninas, jovens e mulheres. Entendemos que investir nelas é o caminho mais rápido para o desenvolvimento de um país. Quando se investe nas mulheres, a vida de seus filhos e das pessoas a sua volta se transforma, gerando resultados diretamente em comunidades, cidades, estados e, por fim, em todo o Brasil. Como a Organização das Nações Unidas (ONU) e outras importantes organizações têm afirmado, as mulheres são as principais agentes de transformação da sociedade. Assim, todos os investimentos feitos no protagonismo delas retornam em grandes e expressivas mudanças sociais nas comunidades em que estão inseridas." - retirado de http://www.fundosocialelas.org/institucional.asp
O professor também participou do Universo Negro Brasileiro, realizado em Barcelona, na Espanha. Iniciado em 2008, o projeto foi
baseado nos conceitos da economia criativa, se apoiando na produção cultural do
universo negro, principalmente a
liturgia sagrada afrodescendente, a capoeira e o samba.
Um dos pontos discutidos no evento foi a formatação de um projeto com bases sustentáveis, que não atinge negativamente a sociedade, gera renda e promove a inclusão social. “O ponto forte do projeto é que ele tem todas as dimensões conceituais da economia criativa (mídias, artes, memória imaterial e inovações técnicas funcionais), produz renda, trabalho e difunde a cultura afrodescendentes do país”, diz Juarez. Esse processo utiliza a capoeira como foco e, a partir dela, se liga a outros projetos através de diferentes subterritórios criativos.
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